Comprar ou não comprar, eis a questão. As grandes marcas não podem deixar muito espaço para a ação. Por isso, elas são especialistas e conhecem bem os detalhes da psicologia aplicada ao marketing.
Uma grande empresa geralmente não deixa muitas variáveis agirem aleatoriamente. Na verdade, se dependesse deles, não deixariam nenhuma. Em outras palavras, tudo que eles implementam em uma campanha de marketing é projetado para que você compre o seu produto.
Mas para você comprar o seu produto, eles precisam saber o que você quer, do que você precisa e como você quer. É por isso que eles estudam o consumidor para aplicar a psicologia ao marketing, otimizando, assim, cada impacto que os usuários recebem.
O impulso é muito importante no processo de compra. Portanto, um estudo publicado pela empresa Chase, Gallup e Harris Interactive descreveu uma série de aspectos da psicologia aplicada ao marketing, nos quais os grandes anunciantes se baseiam para estimular em nós esse impulso de compra.
O nosso cérebro se conecta para tomar decisões impulsivas. Portanto, seja porque já estava planejado, ou porque nos sentimos inclinados a comprar em um determinado momento, acabamos nos deixando levar. Você já percebeu que em todos os lugares recebemos impactos como “Compre agora”, “Cadastre-se agora” … Você acha que é somente uma coincidência?
Os estudos sobre psicomarketing e neuromarketing mostram que as nossas demandas instintivas têm um grande peso quando o cérebro procura razões para decidir por uma opção ou outra. Ou seja, o instinto tem um grande peso nas nossas decisões.
Os especialistas sabem disso e, portanto, jogam com o “medo de perder uma boa oportunidade”; é o sentimento que eles despertam, por exemplo, quando dizem que há apenas algumas unidades de um determinado produto.
Os grandes e pequenos anunciantes se baseiam no conhecimento das nossas molas mentais (tentam fazer com que o consumidor não pense muito) para lançar as suas campanhas ou introduzir um produto. Eles sabem que as emoções desempenham um papel importante na maioria das nossas decisões. Portanto, nos bloqueamos (não decidimos nada) quando tomamos uma decisão através da razão (somos seres emocionais que pensam).
Poucas campanhas publicitárias negligenciam o aspecto visual. De fato, é muito provável que nenhuma o faça. O nosso cérebro processa uma fotografia muito mais rápido do que um texto, daí a sua importância no processo da compra.
Uma foto de qualidade é um ótimo aliado para a publicidade. É por isso que buscamos sempre um impacto visual poderoso, que mostre o sucesso pela posse deste ou daquele produto ou serviço. Dessa forma, quem comprar o que é oferecido será mais feliz, bem-sucedido, elegante… Em suma, será uma pessoa melhor ou ficará melhor que hoje.
Você acha que as cores das campanhas publicitárias são aleatórias ou usadas porque ficam bonitas? A verdade é que há muito mais por trás disso, como estudos cuidadosos para saber quais tons podem oferecer melhores resultados.
Você já reparou quanto de azul existe em plataformas como Twitter, Facebook, PayPal ou Microsoft? Obviamente não é casual. De acordo com os estudos da psicologia da cor, o azul traz confiança, inspira o usuário a entrar porque é um lugar onde poderá se sentir seguro.
Assim, a maioria dos grandes anunciantes experimenta o azul em primeiro lugar quando projeta as suas estratégias de publicidade. Como já dissemos, não é algo casual, tem a ver com cultura, com a experiência e com a fusão dos dois elementos.
Uma das estratégias do psicomarketing é aumentar o custo de um serviço gradualmente. Talvez pagar 100 reais por um serviço seja difícil, mas pode ser mais aceitável se já pagávamos 90. A questão é que o aumento não deve ser pequeno o suficiente para que o consumidor o considere insignificante, mas também não deve ser alto o suficiente para que busque outras opções.
Depois de ter dado o seu primeiro sim, é mais fácil comprar o seu produto mais tarde. É algo que é feito pausadamente, pouco a pouco, ganhando a confiança do consumidor. Isso é chamado de marketing de atração.
Muitas grandes marcas já estão buscando impactos poderosos e publicidade intrusiva. Agora, muitos estão procurando um primeiro sim, uma opção fantástica para ganhar a sua confiança e ir oferecendo o seu conteúdo aos poucos até chegar a consumir o seu produto.
“Faça um cliente, não uma venda”.
– Katherine Barchetti –
Embora você queira ver muita variedade de um produto em particular, os primeiros que vemos são aqueles que servirão de referência, por exemplo, para dizer que os outros são caros ou baratos. Por isso, às vezes as empresas começam a descrever as opções que temos dentro do seu catálogo tomando como ponto de partida aquelas que são mais caras.
Através do efeito ancoragem, os anunciantes também estão interessados em ser os primeiros a capturar a nossa atenção. Isso porque a nossa memória tende a lembrar melhor os primeiros elementos de uma lista (os últimos também, os que não lembramos são os intermediários). Os publicitários aproveitam esse desempenho tão peculiar da nossa memória colocando as mensagens mais importantes no início ou no final de uma comunicação.
Sem dúvida, muitas das principais chaves da psicologia aplicada ao marketing exigem a participação do nosso lado mais emocional. A neurociência demonstra que a compra no último momento, em muitos casos, não deixa de ser a satisfação de um impulso, independentemente da sofisticação com a qual esse impulso é satisfeito.
É assim que os grandes gurus do marketing tentam nos mostrar as suas campanhas. Para serem mais eficazes a cada dia, estudam o mercado, as suas tendências e as suas motivações. Pense que o mercado somos nós, você e eu, entre milhões de outros usuários. De alguma forma, nós somos os seus objetivos.
Fonte: https://amenteemaravilhosa.com.br/