O que as perdas têm a nós dizer?
A perda mais temida e menos falada é a morte, porém ela nos traz imediatamente para transitoriedade da vida.
Ter a morte ao lado é lembrarmos o quão humanos somos, com nossas perfeições e imperfeições.
Nessa humanidade é preciso acolher a experiência da perda.
“Se a vida é uma permanente escola, a perda é uma das principais partes do currículo”. Elisabeth Kubler-Ross
Existe um antigo ditado Judeu que diz: “ Se dançarmos em muitos casamentos, iremos chorar em muitos funerais”.
Ou seja, se estamos presentes em muitos inícios, se participamos imensamente da vida em toda sua grandeza, também participaremos de muitas conclusões.
Inevitável é a palavra mais próxima da palavra perda.
Somos expostos a essa palavra, por assim dizer, de inúmeras maneiras.
E como lidamos com ela?
Em uma abençoada oportunidade de trabalho junto com a Dra. Ana Maria Fonseca Zampieri ela fez a seguinte pergunta: Como lidamos com as nossas catástrofes internas? Essa pergunta reverbera em mim até hoje.
A maneira como lidamos com as perdas, seja ela as pequeninas até a morte, corresponde diretamente em como lidamos com o milagre da vida.
Precisamos tomar posse da vida que chegou até nós. E isso em si já é o milagre.
Quando vivenciarmos cada momento como se fosse um milagre, conseguiremos expandir nossos dons, nossa entrega e principalmente nosso amor próprio.
Sabermos que somos Amor nos capacita a recebermos o Amor do outro e vice-versa. E também nos dá condição de ajudar quem precisa de reconectar e reconhecer esse Amor.
A vida está disponível a cada milésimo de segundo para podermos vivência-la o mais plenamente possível.
Os livros da Dra. Elizabeth Kubler-Ross são fundamentais, se quiser se aprofundar neste tema.
Leia primeiro o livro Sobre a Morte e o Morrer.