A realidade por trás das telas: o impacto das redes sociais na saúde mental dos adolescentes - Ciclo CEAP

A realidade por trás das telas: o impacto das redes sociais na saúde mental dos adolescentes

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A realidade por trás das telas: o impacto das redes sociais na saúde mental dos adolescentes

Com o avanço da tecnologia e a influência das redes sociais, a busca crescente por “curtidas” e “perfeição” tem se tornado cada vez mais presente na vida dos adolescentes. Essa pressão social acaba impactando negativamente o bem-estar emocional desses jovens, resultando num aumento alarmante dos índices de depressão.

 

Sabemos que as redes sociais passaram a fazer parte da vida de grande parte das pessoas, sendo utilizadas para informar, fazer amigos, estudar e até trabalhar. Porém, o famoso “é só uma olhada rápida” pode se transformar em um vício de difícil controle, deixando os jovens reféns das plataformas e privando-se de estudos e diversão, não aproveitando essa fase de transformação e autocuidado.

A sensação de satisfação e prazer que sentem ao receber notificações e curtidas os deixam querendo cada vez mais. E assim, sem perceber, passam longos períodos navegando e negligenciando outras atividades importantes de suas vidas.

São nesses momentos por trás da tela que surgem as comparações com outros colegas, onde também veem tudo como intenso ou “perfeito” sem imaginar que nem tudo ali é de fato real.

Devido a esse hábito excessivo e a grande preocupação de pais e educadores, um estudo recente revelou que o uso excessivo das redes sociais tornou-se um problema preocupante para a saúde mental dos adolescentes. Já uma pesquisa realizada em 2019, publicou que jovens que passavam mais de três horas por dia nas redes sociais tinham duas vezes mais chances de desenvolver problemas de saúde mental.

Além disso, segundo as pesquisas da Pew Research Center, publicadas em agosto de 2022, as plataformas mais populares entre os adolescentes são TikTok e Instagram. E quando questionados sobre a possibilidade de abandonar as redes sociais, mais da metade dos adolescentes, ou seja, 54%, afirmam que seria um pouco difícil desistir. Isto mostra que estas plataformas têm uma enorme influência na vida destes jovens. Por outro lado, 46% dos adolescentes acreditam que seria mais fácil abandonar as redes sociais.

É certo dizer que o tempo gasto e as comparações os privam de momentos preciosos, como as interações sociais offline com a família e a busca pela compreensão da personalidade para uma vida melhor, ou mesmo aprender algo novo e interessante. É esta falta de equilíbrio entre o mundo virtual e o mundo real que pode resultar na insatisfação com a vida.

Aproveitando, vale lembrar que a busca pelo desenvolvimento pessoal e até por uma ajuda terapêutica segura é um ato de coragem e amor-próprio.

 

*Matéria na íntegra

Fonte: Revista ISTO É Bem-estar

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