A Psicologia aliada ao tratamento oncológico para o enfrentamento da doença - Ciclo CEAP
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A Psicologia aliada ao tratamento oncológico para o enfrentamento da doença

psicooncologia

É preciso ter em mente que os acompanhamentos psicológicos devem ser encarados de forma singular, visto que cada paciente lida com o câncer de uma forma.

Receber o diagnóstico de câncer, seja de qualquer tipo, é um baque gigantesco para paciente e familiares. O tratamento pode ser longo, e exigir uma boa saúde mental para o enfretamento da doença. Keli Virginia Ebert, psicóloga, psicanalista e psico-oncologista [CRP: 18/01100] da Clínica Oncocenter, em Cuiabá, realiza o processo de escuta e acolhimento de pacientes, para que eles possam enfrentar a batalha com menos dificuldades e sofrimento.

“Um serviço de oncologia é um local onde nos deparamos com pessoas que sofrem por constatar que adoeceram. O adoecimento é uma experiência que vai impor algum limite, que é normalmente um motivo de angústia, porque traz consigo estigmas e fantasias de inúmeras ordens. A oferta do tratamento psicológico está aí justamente para acolher esses que sofrem diante dessa experiência que põe limites que nunca foram e nunca serão desejados na vida de uma pessoa”, diz a especialista.

Embora o diagnóstico de câncer possa transparecer devastador em todos os cenários, Keli afirma que não são todos os pacientes que entram num sofrimento psíquico. Disse, ainda, que cada caso é uma singularidade.

“Claro, há dificuldades para todos. Mas, é importante determinar. Normalmente, os familiares ou quem está acompanhando tem essa preocupação se está deprimido (o paciente) ou não. E é importante estar atento, porém, é no 1 a 1. Tem pacientes que vão sofrer mais e outros que não vão sofrer tanto. A gente precisa pensar em como cada um consegue acomodar esse acontecimento diante da vida”, explica a profissional da Oncocenter.

Psico-Oncologia Aplicada: Acolhimento, Tratamento e Reabilitação do Paciente Oncológico

Acompanhamento singular

Keli enfatiza que o paciente que recebe um determinado diagnóstico, e que tem um bom prognóstico, pode sofrer mais do que um que não tenha um prognóstico tão bom.

É importante refletir sobre isso, pois tem a ver com as condições de cada um, e que não um está certo e o outro errado, tratando-se de questões psíquicas. O que há é aquilo que está bom, e aquilo que gera sofrimento”, pontua a especialista.

Caso gere angústia e tristeza, conforme a profissional, é o caso de procurar ajuda especializada, e buscar o processo de acompanhamento.

Fonte: https://g1.globo.com/

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