A vida plena é um processo, não um estado de ser

Sobre o olhar da abordagem humanista, sobre as pessoas (cliente) e sua forma de atender.

Carl Rogers dizia que “a vida plena é um processo, não um estado de ser” e pensar nesse processo leva muito alívio para os nossos clientes. 😌

Normalmente, quando um cliente chega até nós passando por uma crise, ou com problemas complexos ele tem a sensação – aliás, todos nós temos essa sensação quando estamos passando por um problema – de que os problemas ficarão congelados em nossas vidas, de que não serão transformados.

Por isso, é muito importante quando o psicólogo humanista chega com esse olhar de PROCESSO, de que as coisas vão se transformar.

Uma frase muito interessante para dizer aos nossos clientes é que “a vida tem uma capacidade maravilhosa de transformação”. A vida segue seu fluxo natural.

A terapia é muito bonita por conta disso, ela nos conduz. E, aos poucos, nos mostra que há uma FLUIDEZ e um PROCESSO.

Quando Carl Rogers diz que “a vida plena é um processo”, ele se contrapõe à teoria psicanalítica, que via o indivíduo num estado de ser, ou você é neurótico, ou é psicótico, ou é perverso. Uma teoria muito focada nas categorias, nas patologias.

Carl Rogers já nos impacta bastante quando desloca o pensamento focado no problema, para a vida… e uma vida plena! ☺

Nada é fixo, nada é imutável…. esse pensamento de Rogers é muito positivo para nossos clientes e é uma das premissas da abordagem humanista.

Trecho do curso Psicologia Clínica Humanista com Renata Feldman