Ver suas notificações é uma necessidade constante? Faz bem para o seu ego postar na rede social uma foto do seu dia? Pior: o uso do Facebook já atrapalhou seu trabalho ou estudos? Se pelo menos uma das respostas foi positiva, você pode estar viciado.
Falar sobre nós mesmos gera um prazer parecido com o de comer, ganhar dinheiro ou fazer sexo, segundo um novo estudo feito por neurocientistas de Harvard, divulgado em post anterior aqui no blog Ciclo.
“A auto-exposição é uma gratificação extra. Pessoas estão dispostas a abrir mão de dinheiro em troca de falar sobre si mesmas”, afirma Diana Tamir, pesquisadora do estudo.
A Escala Bergen de Dependência do Facebook, desenvolvida pela psicóloga Cecilie Schou Andreassen, da Universidade de Bergen, revela que os sintomas de vício por Facebook são parecidos com vício em álcool ou drogas.
Para diagnosticar se você é um viciado, os estudiosos criaram algumas questões.
A partir dos tópicos abaixo, sugerem classificar usando as alternativas: 1) muito raramente; 2) raramente; 3) às vezes; 4) muitas vezes; e 5) sempre.
Pegunte-se:
Caso você tenha classificado pelo menos quatro ítens com as alternativas 4 e 5, você pode ser um viciado do Facebook, segundo os pesquisadores de Bergen.
A invenção de Mark Zuckerberg é o principal agente de mudanças nos hábitos de comunicação de jovens, conforme resultados de um estudo do ConsumerLab. No Brasil, em 2007, 38% dos jovens pesquisados de 15 a 24 anos usavam as redes sociais mensalmente e, em 2011, esse número já alcançava 79%.
Em números gerais, cerca de 7% dos jovens brasileiros pesquisados acessam as redes sociais mais de 10 vezes ao dia e aproximadamente 24% gastam mais de 3 horas por dia checando as mídias sociais.