Desde o início do tratamento, o terapeuta desenvolve (idealmente de forma colaborativa, como sempre) uma conceitualização cognitiva do paciente. A conceitualização de caso é um trabalho permanente no decorrer de um tratamento; à medida que novos dados clínicos importantes são trazidos para a terapia, a conceitualização cognitiva será alterada e atualizada conforme necessário enquanto o tratamento evolui. Para preparar um plano de tratamento, uma conceitualização de caso individual é extremamente necessária, uma vez que guia as intervenções terapêuticas.
A conceitualização de caso contém uma avaliação histórica e prospectiva de padrões e estilos de pensamento. Procurando e agrupando denominadores cognitivos comuns em diversas situações de vida e a avaliação delas pelo paciente, pode-se identificar um padrão cognitivo. Ele incluirá um entendimento do conjunto idiossincrático de crenças disfuncionais, vulnerabilidades específicas individuais e estratégias comportamentais que os pacientes usam para lidar com suas crenças nucleares. Uma amostra do Diagrama de Conceitualização Cognitiva, conforme descrito por Judith Beck, está apresentado no diagrama abaixo.
Este instrumento servirá como um guia para construção da conceitualização cognitiva do seu paciente.