A atuação do psicólogo no atendimento psicológico infantil, cumpre um importante papel na construção da nossa sociedade. É fundamental que o terapeuta construa um vínculo adequado com a criança e que tenha flexibilidade para seguir novos caminhos de acordo com o gosto, necessidades e recursos da criança.
Desta nova porta, a criatividade de ambos poderá ditar qual a atividade mais fácil e prazerosamente poderia trazer o problema à tona e ser acessado sem grandes barreiras defensivas.
A professora e psicóloga Tatiana Guimarães , ministrante do curso presencial Diagnóstico Psicológico Infantil, Ludoterapia e Orientação aos pais e do curso virtual Psicodiagnóstico Infantil , Ludoterapia e Orientação de Pais do Ciclo CEAP, explica sobre a importância da capacitação do psicólogo no atendimento psicológico infantil e fala sobre as principais orientações para um terapeuta infantil.
Se preferir leia na íntegra todo o conteúdo do vídeo com a professora e psicóloga Tatiana Guimarães (CRP: 04/13541).
Os motivos que levam os pais a buscarem a terapia para seus filhos são bastante diversos, predominando dificuldades de aprendizagem e distúrbios comportamentais, especialmente agressividade e comportamento antissocial, ocorrendo igualmente em ambos os sexos.
A maioria dos conflitos tem origem na dificuldade de comunicação dentro de casa. Esse ruído na comunicação pode ser entre pais e filhos ou mesmo entre os pais que acabam repercutindo nos filhos. Há muitos problemas enfrentados na hora de educar, impor limites e principalmente a ordem dentro da família que não é respeitada.
Outra questão delicada é a rotina de trabalho dos pais, cheia de compromissos. Essa distância não permite uma maior intimidade. E essa intimidade é necessária para que os pais conheçam seus filhos, participem de suas vidas e saibam como e o que falar com eles.
Tudo isso pode levar aos problemas emocionais e comportamentais que fazem com que os pais procure o apoio psicológico para os filhos.
A cada dia que passa percebemos a liderança da família não nas mãos dos pais (que seriam estes pais hiperpassivos), mas nas mãos dos avós e em muitos casos nas mãos dos próprios filhos que são tidos como hiperativos, sem limites, etc…
Sempre afirmo que o primeiro passo importante seria a família se organizar. Sempre pergunto: Quem é quem dentro da família? Qual o papel que cada um exerce dentro da família? Os papéis precisam estar sincronizados com os protagonistas dentro da hierarquia das funções.
A participação dos pais é fundamental para o sucesso do tratamento porque eles estão, invariavelmente, ligados ao quadro apresentado pela criança. Não se trata de culpá-los pelo problema. É que a criança é, em geral, uma espécie de reflexo da dinâmica familiar. Daí a importância do envolvimento dos pais no tratamento, para que se possa tratar a criança, orientando-os e recebendo deles o feedback necessário ao acompanhamento do caso.
O objetivo da Ludoterapia é ajudar a criança, através da brincadeira, a expressar com maior facilidade os seus conflitos e dificuldades, ajudando-a em sua solução para que consiga uma melhor integração e adaptação social, tanto no âmbito da família como da sociedade em geral. Pode ser brincar de casinha, criação e prática de estórias e contos de fadas, jogo do rabisco, desenho, pintura, modelagem, dentre várias outras atividades. Ao brincar, a criança atua representando as situações que a afligem. Brincar é uma forma de linguagem clara para as crianças.
No atendimento infantil a ludoterapia sempre será um excelente recurso para qualquer diagnóstico investigado ou trabalhado pelo terapeuta.
1º) É fundamental que o terapeuta construa um vínculo terapêutico adequado com a criança e que tenha flexibilidade para seguir novos caminhos de acordo com o gosto, necessidades e recursos da criança. Desta nova porta, a criatividade de ambos poderá ditar qual a atividade mais fácil e prazerosamente poderia trazer o problema à tona e ser acessado sem grandes barreiras defensivas.
2º) As crianças em processo terapêutico tendem a manifestar bastante afetividade em relação ao terapeuta, o que facilita muito todo o trabalho porém, o terapeuta deverá corresponder com reserva, pois seu papel será sempre acolher a criança tendo em mente levá-las em busca da sua independência e autonomia, o que é feito gradativamente. Assim, o vínculo afetivo mais forte vai se desfazendo de forma lenta e natural, preparando a criança para receber alta do processo terapêutico sem sentir-se abandonada, rejeitada ou privada de um lugar que lhe fazia sentir-se muito bem.
4 Comments
Gostaria de saber o valor o local onde vai ser ministrado o curso e as datas. Obrigada.
Especialmente no contexto atual da nossa sociedade, é necessário uma capacitação do profissional da Psicologia para o trabalho apropriado e digno com crianças.
Quero estudar on line, tem como ?
Olá Cleide, temos diversos cursos on line veja em: https://cicloceap.com.br/cursos?servico=cursos-online