Mudança

Essa palavra fala por si só, porém pesquisando sobre sua origem podemos descobrir que ela também tem como significado “dar passagem”.

Confesso que fiquei encantada com este significado, pois traz em si o seu objetivo.

A mudança ocorre por necessidade externa ou interna, porém, independente do motivo, ela causa desconforto, insegurança, dor, angústia entre outros sentimentos.

É preciso ter consciência de que toda e qualquer mudança gera perda e nesse processo vivenciamos aquelas fases do luto descritas pela Dra. Elisabeth Kubler-Ross, que são a negação, raiva, barganha, tristeza e aceitação.

E onde inicia o processo de mudança?

Quando o “Plano B” se torna o “Plano A”

Na aceitação! Sim, não existe outra forma, a partir da aceitação ganhamos fôlego para fazer o que é preciso para agir e não desistir. Trata-se agora do plano B, ou melhor, quando o plano B se torna o novo plano A.

Até existe um livro belíssimo com este título: “Plano B: Como Encarar Adversidades, Desenvolver Resiliência e Encontrar Felicidade”, uma autobiografia da Sheryl Sandberg.

Dois ingredientes fundamentais: Consciência e Foco

Flavio Gikovate, no livro “Mudar: Caminhos para a transformação verdadeira” nos ajuda a ter consciência do processo de mudança e mais que isso a não perdermos o foco. Importante perceber que manter o foco significa não perder de nós mesmos. Afinal, a mudança sempre nos aproxima de nossa essência.

Ele cita dois principais requisitos para que o processo de mudança não seja abandonado: a clareza do resultado da mudança e a existência da disciplina e determinação.

Assim, se encararmos o processo de mudança com todo o esforço que ela exige, ganhamos de presente a aproximação da nossa verdadeira essência e no final damos passagem ao novo, ao crescimento e também a felicidade.

Lembra do início do texto do significado da palavra mudança? Então, lhe desejo boas e belas passagens para significativas transformações e com toque de felicidade.