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Mães, “quando errar não é uma opção…”

O registro mais antigo da comemoração do dia das mães é mitológica, quando na Grécia antiga a entrada da primavera era festejada em honra de Rhea, a Mãe dos Deuses.

Vamos guardar esta informação.

Voltando ao início do texto, tanto as Mães quanto os filhos vivenciam a sentença de que ser Mãe é não ter a opção de errar.

Os filhos ficam presos no mundo da acusação e por consequente na infância ainda que biologicamente seja adulto.

As Mães quando ainda não deixaram este mesmo mundo, acusando suas próprias Mães também podem ficar presas no mundo da culpa.

O que acontece então? Vive-se em pedaços.

Para viver inteiro é preciso reconhecer-nos comuns, humanos e imperfeitos.

Tornamo-nos adultos quando aceitamos nossos pais reais

A adultez chega quando abandonamos os Pais Míticos, ou seja, quando podemos deles receber a vida com gratidão, do jeito que veio até nós com tudo que aconteceu e ao preço que custou a eles.

Nesta atitude reside a profunda gratidão e nela não há espaço para acusações e culpas.

Reconhecer-se humano, comum e imperfeito é também reconhecer nossa Mãe uma pessoa comum, humana e imperfeita.

Na vida, e portanto, na Mãe encontra-se tudo o que ela nos deu e isso já é o suficiente, depois disso nós recebemos por acréscimo e ainda mais está a nossa gratidão.

A coragem de ser imperfeito – Um livro sobre as experiências da imperfeição

Livro a coragem de ser imperfeito

Brené Brown, professora e pesquisadora, escreveu este livro maravilhoso “A coragem de ser Imperfeito” e ele contém

muitas experiências de imperfeições, porém é na imperfeição que está a possibilidade do nosso desenvolvimento. Antes de escrever este livro, Brené lançou o livro Eu achava que isso só acontecia comigo: como combater a cultura da vergonha e recuperar o poder e a coragem, essencialmente um livro sobre mulheres.

Na imperfeição encontrar-se a chance da evolução, a chance de fazermos a nossa parte no equilíbrio da vida. Pois, só porque houve o erro e o inacabado é que podemos ter a chance de entregar nossa parte que cabe a vida. E assim, somando, a cada nova oportunidade podemos entregar um mundo melhor para aqueles que ainda irão chegar.

 

Ricki and the Flash, De volta para Casa – Um filme sobre a humanidade dos pais e dos filhos

Podemos perceber o reconhecimento desta humanidade e crescimento no filme Ricki and the Flash, De volta para Casa. Nele Mãe e Filha também são Mãe e Filha na vida Real.

Agora traga aquela informação da comemoração mais antiga do dia das Mães, lembrando que na Grécia a entrada da primavera era festejada em honra a Mãe dos Deuses.

Na sabedoria de nossos ancestrais e de todas as Mães que vieram antes de nós, desejo que você possa festejar o dia das Mães honrando à vida que recebeu e reconhecendo que a vida é uma vida plenamente humana.

 

Andréia Castagna Ferreira

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