NISE - UMA REVOLUÇÃO NA FORMA DE TRATAR A DOENÇA MENTAL - Ciclo CEAP
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NISE – UMA REVOLUÇÃO NA FORMA DE TRATAR A DOENÇA MENTAL

NISE CHOCOU: RECUSOU-SE A DAR CHOQUE

Em vez de quilos de remédios e eletrochoques, ela preferiu dar tinta, pincel e barro aos pacientes. Fundou o Museu de Imagens do Inconsciente.

Nise da Silveira (Maceió, 15 de fevereiro de 1905 — Rio de Janeiro, 30 de outubro de 1999) foi uma renomada médica psiquiatra brasileira, aluna de Carl Jung. Dedicou sua vida à psiquiatria e manifestou-se radicalmente contrária às formas agressivas de tratamento de sua época, tais como o confinamento em hospitais psiquiátricos, eletrochoque, insulinoterapia e lobotomia.

FRASES DA DRA. NISE

• “Não se curem além da conta. Gente curada demais é gente chata. Todo mundo tem um pouco de loucura. Vou lhes fazer um pedido: Vivam a imaginação, pois ela é a nossa realidade mais profunda. Felizmente, eu nunca convivi com pessoas ajuizadas”.

• “É necessário se espantar, se indignar e se contagiar, só assim é possível mudar a realidade…”

• “Para navegar conta a corrente são necessárias condições raras: espírito de aventura, coragem, perseverança e paixão.”

• “Todo mundo deve inventar alguma coisa, a criatividade reúne em si várias funções psicológicas importantes para a reestruturação da psique. O que cura, fundamentalmente, é o estímulo à criatividade.”

• “Desprezo as pessoas que se julgam superiores aos animais. Os animais tem a sabedoria da natureza. Eu gostaria de ser como o gato: quando não se quer saber de uma pessoa, levanta a cauda e sai. Não tem papo.”

• “Eu me sinto bicho. Bicho é mais importante que gente. Pra mim o teste é o bicho, se não passar por ele, não tem vez. Freud disse que quem pensa que não é bicho, é arrogante.”

• “Porque passei pela prisão, eu compreendo as pessoas e os animais que estão doentes, pobres, que sofrem. Eu me identifico com eles. Sinto-me um deles.”

• “Só os loucos e os artistas podem me compreender.”

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