Quem eu sou x Como sou visto - Ciclo CEAP
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Quem eu sou x Como sou visto

Você já passou por uma situação em que alguém te diz: “Você parece ser muito mais jovem” ou “Nossa, você parece ser tão paciente”, sendo que você não se vê assim? Por que será que isto ocorre? Por que será que as pessoas podem nos enxergar de outra forma?

Jung (psiquiatra, psicoterapeuta e fundador da psicologia analítica) abordou em sua teoria a questão da persona, resumidamente é como uma máscara em que o indivíduo utiliza para se adaptar ao mundo, é o modo como os outros nos conhece. Por exemplo, quando o companheiro(a) está com sua namorada, ele é sempre carinhoso. Isto é uma persona, é a forma como ele se apresenta para ela.

Afinal, “Quem eu sou?”. Você é um conjunto de fatores tanto biológico, social, psicológico (consciente e inconsciente). Quem te conhece melhor? Os seus pais, o seu marido, namorado(a), amigo(a), vizinho(a) ou você? Eu responderia você, pois só você sabe o que você pensa, sente, imagina, sonha… Você tem o contato direto com a sua mente.

Quando alguém possui uma imagem distorcida sobre nós e, com isto, nos sentimos incomodados, é interessante pensarmos:

– Por que será que isto está ocorrendo?
– Será que em algum momento realmente estou agindo desta forma?
– Será que em algum momento eu gostaria de ser assim?
– Se eu demonstro esta imagem, qual outro lado da minha personalidade que estou omitindo para as pessoas? Por que eu poderia estar omitindo?

Estas reflexões são apenas algumas sugestões. Claro que algumas pessoas podem colocar aspectos delas em nós. Por exemplo, o seu chefe te diz: “Você precisa melhorar o seu serviço”, mas você sabe que o seu trabalho está excelente e todos elogiam, mas apenas ele fala isto e todos falam mal dele. Talvez quem esteja precisando melhorar o serviço seja ele e não você.

Precisamos tomar o cuidado para não olharmos apenas para a nossa persona e ficarmos preocupados apenas com a nossa imagem, ou seja, como será que o outro está me vendo? Atualmente vivemos em uma sociedade que valoriza a imagem, colocamos no Facebook, no Instagram as fotos e queremos saber quantas curtidas/likes tivemos, é como se pensássemos: “Quantas pessoas aprovaram a minha imagem?”. E, com isto, podemos esquecer simplesmente do nosso eu.

É muito comum ocorrerem as seguintes situações/conflitos: “Por que você não curtiu a minha foto?”; “Você parou de curtir minhas fotos, de comentar, está acontecendo alguma coisa?”; “Eu vi que você comentou a foto da pessoa X e a minha não, por que?”. Portanto, parece que há uma exigência que sejamos aprovados a todo momento pelo o outro.

Enfim, isto nos mostra o quanto é importante nos conhecermos, pois podemos ser contaminados pelas ideias dos outros e isto pode gerar um grande impacto em nossas vidas. Quanto mais consciência tivermos sobre o nosso eu, cada vez mais agiremos por meio do nosso olhar e não pelo olhar do vizinho. Com qual olhar você quer viver? Caso seja pelo seu olhar, a Psicologia pode contribuir na busca do seu processo de autoconhecimento.

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