O psicólogo Glenn Doman, autor de “Teach Your Baby Math”, afirma no seu livro: “Aprender é o jogo mais importante e divertido da vida. Todas as crianças nascem acreditando nisso e continuarão até que as convençamos de que aprender é uma tarefa extremamente difícil e desagradável. Algumas crianças jamais aprendem essa lição e passam a vida acreditando que aprender é divertido, que é um jogo que vale ser jogado. Temos um nome para essas pessoas: elas são chamadas de “gênios”. De fato, ao nascer, a criança se dispõe, pela própria natureza do seu cérebro, a aprender continuadamente por toda a vida. O que impede essa aprendizagem é a ação bloqueadora dos adultos – principalmente dos pais – que, a pretexto de educar, acabam desvirtuando a criança do seu destino natural.
Um dos maiores obstáculos ao desenvolvimento contínuo da criança é a rejeição às suas manifestações criativas. Raros são os pais que elogiam seus filhos, com insistência, a cada manifestação de criatividade.
Cada vez que uma criança mostra um desenho que acabou de fazer, uma “invenção” ou uma coisa nova que aprendeu na escola, na verdade, está com sua mente expectante pronta para receber um elogio que há de estimulá-la ainda mais a dar continuidade a esta aprendizagem. Quando não há o “elogio” a criança “julga” que o seu esforço em “produzir” algo criativo foi em vão, e isso diminui sua auto-estima. Aos poucos, ela acaba “entendendo” que é uma “inútil” ou – pior ainda – que não é amada. E isso faz um mal terrível tanto para o seu desenvolvimento intelectual quanto para o seu equilíbrio emocional.
Para estimular a criatividade do seu filho, você não precisa comprar revistas ou “jogos educativos”, nada disso. Você precisa, tão-somente, “acariciar” o intelecto e o emocional dela. Como? Elogiando! Elogiando sempre e muito.
Se você se habituar a elogiá-la
– “Que bonito! Você é muito inteligente!” – estará permitindo que ela, por si só, desenvolva seu potencial criativo (ela vai querer fazer sempre mais e melhor para agradá-lo, para receber mais elogios) e equilibre positivamente o seu lado emocional (ela vai se sentir amada, e isso é fundamental para o desenvolvimento de qualquer criança).
Muitos pais, por falta de tempo ou de informação, acabam prejudicando inconscientemente o desenvolvimento intelectual dos seus filhos. Muitos, inclusive, acham que o melhor para seus filhos é estudarem em ótimos colégios onde terão toda a assistência intelectual que precisam, e que isso basta. Este, contudo, é um erro gravíssimo. O que a criança pequena precisa, fundamentalmente, é de afeto. Repare que as crianças quando aprendem algo novo na escola, correm direto para os pais para mostrar o que aprenderam. E este momento é crucial; ele é tão importante quanto tudo aquilo que ela aprendeu. A escola “dá” a informação, ajuda na formação, mas é a relação afetuosa pais/filho que vai fazer com que toda essa informação seja bem processada pelo cérebro. Quando ela corre para mostrar o que aprendeu, está simplesmente “procurando afeto”, “procurando elogio”. O silêncio e a indiferença, nessas horas, faz um mal terrível e pode pôr tudo a perder.
Outro detalhe que também merece ser ressaltado, é a questão da diversão, da brincadeira. É preciso entender que o trabalho das crianças é sua diversão; crianças aprendem através de tudo o que fazem. Por isso, não é saudável cobrar das crianças atitudes de adultos. Crianças aprendem brincando, e aprendem mais do que adultos.
Um criança, por exemplo, pode aprender a ler com meses de vida, você sabia disso? Se você rotular seus brinquedos e os móveis, escrevendo o nome de cada peça, basta aguardar pois ela, naturalmente, aprenderá a identificar cada palavra, ou seja, aprenderá a ler sem que ninguém lhe ensine. Tudo naturalmente. E brincando.
Portanto, se você quer realmente estimular a capacidade criativa do seu filho, siga estes dois princípios fundamentais:
1 – Elogie sempre, sempre, sempre; mostre afeto sempre, sempre, sempre;
2 – Estimule-o a brincar sempre e muito. Em cada brincadeira, com certeza, ela estará aprendendo mais um pouco, crescendo um pouco mais. Lembre-se que ela não é adulto, não está ainda preparada para aprender como um adulto. Ela é criança; deve aprender como criança. É a lei.
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