A idade chega para todos, em um processo que a humanidade ainda não aprendeu como evitar. O que poucos sabem é que podemos distinguir essa etapa do ciclo vital em dois tipos: envelhecimento natural ou patológico.
O conhecimento das características e diferenças entre esses dois fenômenos é fundamental para garantir um atendimento psicológico focado no idoso e na construção de um estilo de vida adaptado à terceira idade. Ficou curioso sobre o assunto? Então, confira o post abaixo!
O envelhecimento natural ou normal, também conhecido como envelhecimento primário, é caracterizado principalmente pelas alterações de características físicas do sujeito.
As principais mudanças são: queda ou despigmentação dos cabelos, decréscimo de altura, enrugamento da pele, enfraquecimento do sistema nervoso central e declínio dos sistemas sensoriais (visão, audição, olfato e paladar). Podem acontecer também desgastes dos ossos, dos aparelhos digestivo e genito-urinário.
As alterações afetam o equilíbrio vital fisiológico da pessoa, gerando modificação de suas capacidades cognitivas, motoras e mentais. São oscilações naturais, que não representam, necessariamente, indícios de alguma doença.
Essas transformações costumam iniciar em torno dos 60 anos, mas variam em cada caso, pois dependem de fatores relacionados a outras fases da vida do indivíduo, como experiências familiares, hábitos alimentares, trabalho, educação, etc.
O processo patológico ou anormal consiste em um envelhecimento que surge com a presença de uma doença física ou mental deteriorando a saúde do idoso. A enfermidade reduz os mecanismos e atividades de adaptação da pessoa.
Essa classificação, entretanto, não é uma tarefa fácil. O diagnóstico real só é feito a partir de uma avaliação psicológica realizada por um profissional especializado na área.
Além disso, a distinção entre os envelhecimentos natural ou patológico depende de vários aspectos socioculturais e de diferentes abordagens psicológicas.
Infelizmente, ainda não existe uma receita que garanta um envelhecimento totalmente saudável. Porém, cada vez mais, as pessoas conseguem driblar as vulnerabilidades causadas pela terceira idade com a ajuda de profissionais especializados no tema.
De modo geral, algumas precauções que evitam o surgimento de diversas doenças e contribuem para um envelhecimento saudável são: ter uma alimentação equilibrada, praticar exercícios físicos regularmente, manter as atividades intelectuais e sociais em dia, evitar fumar e ingerir bebidas alcoólicas.
Além da saúde física, também é preciso tomar algumas medidas para prevenir doenças psicológicas comuns após os 60 anos, como: depressão, transtorno de ansiedade, transtorno de humor, perda de memória e demência.
O papel do psicólogo é justamente detectar qualquer indício de transtorno e fazer o acompanhamento necessário para retardar e diminuir os sintomas, ajudando o idoso a enfrentar a terceira idade com mais saúde e qualidade de vida.
Para fazer o atendimento desse público, o profissional precisa se especializar na área e aprofundar seus conhecimentos nas diferentes abordagens psicológicas do tema, tipos de tratamentos, entre outras especificidades. Esta é uma demanda crescente nos consultórios psicológicos e por se tratar de um atendimento muito específico, os psicólogos devem estar capacitados para isto.
Através da formação na área, os profissionais podem diagnosticar patologias, traçar programas de reabilitação e ainda criar projetos onde os idosos possam participar de grupos, reformular projetos de vida, estabelecer metas e encontrar maneiras para cumpri-las, ajudando a minimizar a maioria das doenças psicológicas.
Essas iniciativas são importantes para promover o bem-estar, afastando estigmas impostos pela sociedade e fazer com que a pessoa seja protagonista de sua própria história.
Tendo em vista a importância da sua profissão de psicólogos para o acompanhamento de pacientes que estão passando pelo envelhecimento natural ou patológico, que tal se especializar na área?
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