Chamar alguém de psicopata tornou-se, hoje, algo bem comum. Contudo, o que poucas pessoas sabem é que a psicopatia é um distúrbio mental bastante grave. Neste post, vamos falar um pouco mais sobre as mentes psicopatas e a melhor forma de lidar com indivíduos que apresentam essa doença.
Chamamos de psicopata o indivíduo que é clinicamente perverso e possui personalidade psicopática.
A psicopatia é um distúrbio psíquico que afeta a interação social, transformando-a em irregular e antissocial. Em geral, a psicopatia é uma doença causada por anomalia no cérebro. Sua origem pode ser neurológica ou psicológica.
O psicopata sente-se superior aos outros e, por isso, sabe que é diferente. Pessoas que sofrem com esse transtorno possuem um grande vazio interior, são incapazes de sentir emoções e buscam prazer no sofrimento do próximo. Conseguem dominar qualquer conversa e costumam se vitimizar. Além disso, gostam de estar no comando, e seus discursos são sempre voltados para o “eu”.
Nos relacionamentos, o transtorno impõe que o indivíduo prejudique outras pessoas de forma psicológica, emocional, social, financeira ou profissional. Existem níveis de requinte em cada ação feita. O psicopata pode ter uma vida normal, mas sempre fingindo ser o que não é, criando personalidades para cada ambiente em que está presente, tirando vantagens em todas as ocasiões.
Incapazes de sentir emoções, os psicopatas mudam constantemente de ambiente e de parceiro amoroso.
Os psicopatas têm propensão ao crime. Completamente astutos, raramente deixam pistas ou sentem-se culpados pelo crime que cometeram. Para eles, não existe culpa ou erro. Quando são presos, geralmente ficam em cela isolada, pois podem influenciar outros presos, impedindo a recuperação deles.
O psicopata é caracterizado por ausência de sentimentos, frieza, culpa e desvio de caráter. A pessoa que passa por surtos de delírios, alucinações ou paranoias sofre do transtorno mental chamado de psicose.
Embora não existam evidências de que seja possível a recuperação total dos psicopatas, profissionais especializados apostam em alguns tratamentos para reverter o quadro:
Se a psicopatia for diagnosticada ainda na infância, é possível ensinar a criança sobre o que é certo e o que é errado. Mostrar as atitudes positivas e as consequências que elas trazem é uma forma de mudar o comportamento da criança, ensinando-lhe sobre a noção do que é mau e do que é bom.
Os programas de intervenção são centrados no controle de impulsos, raiva e agressividade, e também na aprendizagem de processos básicos de relacionamento interpessoal.
Colocar o indivíduo de frente para o que causou a alguém pode ser uma forma de amenizar a indiferença que ele sente. Mostrar os sentimentos ruins e tristes que ele transferiu à vítima pode atenuar o seu comportamento.
E você? Conhece alguém que sofre de psicopatia? Conte para nós nos comentários!